Lisboas do tempo, dos amigos, dos desesperos, das noitadas, das preocupações. Lisboa da loiça que fica por lavar. Lisboa da casa desmazelada e da banana roubada.
Há tanta coisa a acontecer ultimamente, há tanto confronto diário, há tanta bela história para ouvir. Há tanto chão onde dormir!
Aqui, com a Bloom a chiar baixinho na cozinha, o motor do computador a aquecer com o helicóptero e quase a chegar à uma da manhã, é fácil sentir-me perdido nisto tudo. É fácil sentir que estou a perder o rumo, se é que há um rumo.
Não sei. Não sei de nada.
E é assim que a vida é, aparentemente. Um cigarro ao frio.
Regresso
-
Começa assim,
com as minhas mil mortes e mais uma
entre chocolates e cravos caídos,
o fim de outro mundo perdido em tantos
sem tempo para prantos nem lembra...
Há 8 anos
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