A Grande Árvore
Era uma vez uma grande árvore. Era muito grande e antiga, muitas gerações de passarinhos tinham posto lá os seus ninhos, muitos mochos tinham lá procurado abrigo na noite.
Certo dia, por motivos que agora não vêm ao caso, a árvore caiu. Não mais a sombra fresca para os dias quentes de Verão, não mais o abrigo dos mochos e passarinhos, não mais a formosa existência de ser árvore e ser antiga.
Era uma vez uma grande árvore. Era muito grande e antiga, muitas gerações de passarinhos tinham posto lá os seus ninhos, muitos mochos tinham lá procurado abrigo na noite.
Certo dia, por motivos que agora não vêm ao caso, a árvore caiu. Não mais a sombra fresca para os dias quentes de Verão, não mais o abrigo dos mochos e passarinhos, não mais a formosa existência de ser árvore e ser antiga.
Decidiu-se então, no lugar da antiga árvore que tantas alegrias tinha dado aos seres da floresta, plantar-se uma nova árvore. Assim, um pequena árvore jovem foi posta lá.
Mas esta árvore não tinha a beleza dos anos dos anos da outra, não tinha a força da outra,
não podia suportar o peso dos ninhos nem abrigar mochos na noite escura.
Porque na realidade, há coisas que depois não voltam a ser o mesmo.
Restava saber, se nos anos do futuro, a árvore conseguiria crescer e tornar-se pelo menos,
na sombra de tudo o que a outra foi...
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Nota gira: árvore foi a primeira palavra (que me lembre) que li.
Mas esta árvore não tinha a beleza dos anos dos anos da outra, não tinha a força da outra,
não podia suportar o peso dos ninhos nem abrigar mochos na noite escura.
Porque na realidade, há coisas que depois não voltam a ser o mesmo.
Restava saber, se nos anos do futuro, a árvore conseguiria crescer e tornar-se pelo menos,
na sombra de tudo o que a outra foi...
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Nota gira: árvore foi a primeira palavra (que me lembre) que li.
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