Ontem, ao despedir-me das minhas amigas na Stazione Centrale di Milano, e ao ver os pobres infelizes que perderam o comboio por segundos, tive um pensamento.
Mesmo que as pessoas sejam como comboios (depois dum há sempre outro a seguir) cada comboio é invariavelmente diferente do outro, com novos desafios e o que foi já não volta. Talvez seja por isso que as despedidas sejam tão profundas - há uma parte de nós que se encerra ali.
Mas talvez seja demasiado cedo para escrever isto.
Regresso
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Começa assim,
com as minhas mil mortes e mais uma
entre chocolates e cravos caídos,
o fim de outro mundo perdido em tantos
sem tempo para prantos nem lembra...
Há 8 anos
1 Comentários:
gosto muito deste pequeno texto, é bem verdade =)
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