Asas

18 fevereiro, 2011

Um dia destes, acordo, lavo a cara e percebo que tenho asas. Asas com aqueles dos filmes, grandes e brancas, com penas mesmo. Umas asas que me levem daqui para fora e que me ajudem a tirar os pés do chão, que libertem estas correntes que me parecem seguir para todo o lado.
Sim, um dia hei-de ser livre e não transportar mais esta cruz colossal do que é a vida.
Até lá, vou aguentando.

1 Comentários:

Catarina disse...

Liberta-te, não são preciso asas, acredita