Gostei tanto de ti miúda. A sério que sim. E hoje, hoje quando chamei o teu nome, queria-te bem, queria tentar amar-te. Mas tu, tão devassa, tão puta, tão completamente incoerente com aquilo que dizias ser a tua personalidade, foste foder com o outro e apagaste o meu cheiro do teu corpo. Disseste que seríamos sempre um só, minha puta. Disseste que me amavas, minha puta. Disseste que serias sempre minha, sua puta. Mas a raiz que tens em ti não é boa.
As tuas palavras porcas e sujas que tresandam a loucura, o vento leva sem perdoar. O vento não gosta de ti, minha puta. E tu sabes bem que não.
Tentaram-me avisar. Disseram-me para ter cuidado contigo, mas como homem que sou, nunca resisti ao cheiro do cabelo de uma mulher bonita. As tuas coxas carnudas, minha puta, os teus lábios grossos,minha puta, o teu pulsar de vida, minha puta.
Foste foder com o outro e ainda me jogaste isso na cara como bela puta que és. Mas, quem te vai foder a ti...sou eu.
Recuso-me a ser um joguete na tua mão. Sou um homem, não uma criança. Tenho pêlos no peito e tabaco na garganta, o álcool não me esconde segredos. Cresci, sou um homem feito e tenho pulso firme. Sei bem o que fazer contigo.
Saberás, ainda nesta vida, o que acontece às putas. Cospem nas putas. Batem nas putas. Matam as putas. E sabes o melhor? Não serei eu, minha puta a sujar as minhas mãos contigo...será o mundo. Ficarei entretanto de camarote a rir-me da tua desgraça, da tua condição de eterna puta."
EG - 08 de fevereiro de 2011
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