Li há pouco, há pouco tempo mesmo um post novo de uma amiga nova, Emília (per-pensare.blogspot.com) e basicamente, ela desafiou me a esquecer os desafios de internet e escrever. ESCREVER.
Há que palavra maravilhosa, que palavra gloriosa! Há quanto tempo não pegava eu no meu papel, na minha caneta, há quanto tempo não tentava ser aquilo que sou, um escritor?
É a primeira vez que o digo, sim, sou um escritor. Porque posso ser bom, mau ou assim-assim, mas desejo, amo, preciso, vivo a escrita.
E como um tolo, esqueci-me disso. Esqueci-me da minha missão pessoal. E pelo quê? Pelo um Exame Nacional? Pelo um mal-entendido?
Que se danem as notas, os amigos, as internetes e as emoções loucas de adolescente. Sou um escritor. Merda, sou um escritor!
Tive que perder os meus cadernos, companheiros de luta, as minhas canetas, armas de luta...tive que perder a batalha...para saber quem sou.
Obrigado Emília. Obrigado pelas palavras de inspiração, obrigado pelos conselhos, obrigado pela sabedoria e experiencia partilhada. Estava mesmo a precisar.
Decidi parar. Parar um pouco com as agressões a mim mesmo. Parar de sofrer. Quero usar os meus dias para sonhar e escrever e não com o twitter.
Um abraço do vosso,
Escritor.
1 Comentários:
Ah! mas que alegria ler isto. Ephram! esta é a maior sabedoria que podes encontrar: ser tu mesmo.
é a única coisa que percisas de facto, seres tu. e agora, escreve, escreve, escreve. Eu estarei aqui, a ler-te pela distância de um click. =) *
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